O Perigo do Papel Térmico

Sustentabilidade e eficiência andam de mãos dadas no mundo moderno e é por isso que é tão importante estarmos conscientes dos impactos ambientais de nossas escolhas, especialmente quando se trata de algo tão onipresente quanto o papel térmico.

Inicialmente desenvolvido nos Estados Unidos e no Japão há mais de 40 anos, o papel térmico prometia reduzir custos de produção e fornecer detalhamento preciso em transações comerciais, como hora e data.  Já no Brasil, sua popularização ocorreu na década de 80.

Hoje, ao recebermos um comprovante fiscal, é provável que ele seja impresso em papel térmico. No entanto, o processo por trás desse papel não é tão simples quanto parece. Ele é revestido por uma substância química sensível ao calor, como o bisfenol A (BPA), para produzir a impressão. Essa substância, embora seja a mais barata no mercado, é extremamente prejudicial ao meio ambiente e à saúde humana.

Os números falam por si só: globalmente, são produzidos cerca de 8.134 bilhões de metros cúbicos de BPA anualmente. No Brasil, com uma população de mais de 209 milhões de pessoas, o número de contas bancárias cresce em paralelo, em 1999, tínhamos cerca de 5 milhões de contas, número que aumentou para 83 milhões em 2015, um aumento de 1.660% em 16 anos.

O impacto ambiental dessa demanda é significativo. Anualmente, estima-se que sejam utilizados nos Estados Unidos cerca de 1 bilhão de galões de água, 10 milhões de árvores e 250 milhões de galões de óleo na produção de papéis térmicos, gerando aproximadamente 1.5 bilhão de quilos de resíduos sólidos. E esse é apenas um país.

Mas o problema não para por aí. O descarte inadequado do BPA agrava ainda mais a situação. A baixa solubilidade do composto faz com que ele persista no ambiente, poluindo o ar, a água e o solo, e contribuindo para a bioacumulação.

Embora a reciclagem pareça uma solução, ela pode piorar o problema. Ao reciclar papéis térmicos, o BPA permanece presente e pode ser disperso em outros tipos de papel, como papel toalha e papel higiênico, aumentando ainda mais a exposição e o risco à saúde humana.

Diante desse cenário alarmante, é crucial buscar alternativas sustentáveis e tecnológicas. Felizmente, já existem opções no mercado, como os sistemas de controle de ponto que enviam comprovantes por e-mail ou aplicativo, eliminando a necessidade de papel térmico, como o EVO Facial, terminal de reconhecimento facial, que possui tecnologia de ponta para melhorar o controle de ponto.

Portanto, ao considerar essas soluções, não estamos apenas modernizando nossos processos, mas também investindo no futuro de nosso planeta e nas gerações futuras, livres de desmatamento e produtos tóxicos

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