O Secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento, Thiago Barral, representando o Ministro de Minas e Energia, oficializou a adesão do Brasil à Global Offshore Wind Alliance (GOWA) em uma cerimônia realizada durante a COP28.
A iniciativa, liderada pela Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) e pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC), visa acelerar a implantação da energia eólica offshore, impulsionando o desenvolvimento dessa fonte e contribuindo para enfrentar crises climáticas e de segurança energética em todo o mundo.
O Brasil, reconhecendo a urgência da transição para uma matriz energética mais limpa, vê na energia eólica offshore uma solução promissora e parte fundamental do portfólio de energias renováveis. Thiago Barral enfatizou a importância da GOWA como uma iniciativa necessária para superar barreiras e impulsionar o desenvolvimento dessa nova fronteira de energia renovável.
“O Brasil reconhece a necessidade de acelerar a transição para uma matriz energética mais limpa. Neste contexto, a energia eólica offshore faz parte do portfólio de soluções viáveis, e a GOWA é uma iniciativa necessária. Em colaboração, estamos removendo as barreiras ao desenvolvimento desta nova e promissora fronteira de energia renovável,” afirmou Thiago Barral.
Ben Backwell, CEO do Conselho Global de Energia Eólica, destacou a ambição estabelecida pelo compromisso da COP28 e a importância da GOWA para implementar ações transformadoras no ritmo necessário para atingir a meta global de triplicar as energias renováveis.
“A expansão da energia eólica offshore é absolutamente fundamental para que o mundo atinja a meta de triplicar as renováveis. O Conselho Global de Energia Eólica está encantado com a ambição estabelecida pelo compromisso da COP28, e a GOWA fornece o conjunto de ferramentas perfeito para implementar ações transformadoras no ritmo que o mundo precisa para permanecer no caminho rumo ao Net Zero.”
Elbia Gannoum, presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica), destaca que a adesão do Brasil à GOWA é um marco importante para o avanço da regulamentação das eólicas offshore no país.
“No Brasil, já estamos com mais de 78 projetos em análise pelo IBAMA, o que representa mais de 182 GW de capacidade. O potencial brasileiro para eólica offshore é de 700 GW, isso significa não só um avanço rumo ao NetZero em 2030 como também o impulsionamento de novas tecnologias que demandam por energia renovável, como o hidrogênio verde. Essa adesão, pleiteada pela ABEEólica junto ao MME, garantirá ainda a eficaz implementação da Política Industrial Verde no país.”
A adesão do Brasil à GOWA marca um compromisso significativo na busca por soluções sustentáveis e reforça a posição do país como um protagonista no cenário internacional de energias renováveis.
